Descoberta musical da semana – Banda O Terno

Como o próprio título já disse, de vez em quando, eu vou tentar postar aqui alguma descoberta musical que eu fiz vasculhando a internet.  Não necessariamente alguma coisa nova, mas sim algo que tenha sido novo para mim e que apresente uma opção diferente de som. Pois, como o pessoal de quem vou falar hoje, diz em uma letra: “hoje faz sucesso quem faz plágio diferente...” e ouvir as mesmas coisas, cansa às vezes né?

O Terno

Já faz um tempinho que eu venho ouvindo esses caras, descobri eles em uma apresentação que fizeram no programa Cultura Livre, programa este que recomendo a todos que querem ficar um pouco mais por dentro desse cenário de som independente ou alternativo aqui no Brasil. 

Formada por apenas 3 integrantes, Tim Bernardes (Guitarra e Voz), Guilherme D’Almeida (Baixo) e Victor Chaves (Batera), o Terno é uma banda paulista de Rock n Roll. Pelo que consegui pesquisar, os caras se apresentam desde 2006, tocando covers e versões de bandas como Beatles e Mutantes, influências que você logo percebe só de olhar para os sujeitos.

Daí que em 2012 lançaram o primeiro disco contendo composições próprias, que recebeu o nome de 66. Com uma pegada “vintage” e letras bem escritas carregadas com um tom de jocosidade (nossa que tipo de pessoa usa esse termo?), os caras produziram um disco que pode ser exatamente traduzido na faixa que deu nome ao mesmo, 66:

Além de 66, vale a pena dar uma conferida em músicas como Morto, Enterrei Vivo e Zé, Assassino Compulsivo, (sim, acho que foi uma fase meio mortífera deles... sei lá...) todas do mesmo álbum e que seguem a mesma linha da 66.

Agora em 2014, eles lançaram seu segundo álbum, trazendo como título o próprio nome da banda, O Terno. E foi com este álbum que atraíram a minha atenção definitivamente. O disco é claramente mais sério e com faixas mais robustas que o primeiro, e se por um lado aquele podia ser traduzido na irônica e divertida 66, este encontra sua definição em Cinza:

Você pode encontrar o álbum na integra para ouvir ou fazer o download no site da banda. Além de Cinza, recomendo também as faixas Bote Ao Contrário, Ai, Ai, Como Eu Me Iludo e Eu Confesso, mas todas as demais faixas são igualmente marcantes.

Se você se interessou no som dos caras, basta digitar O Terno ai no Google, que você já vai encontrar bastante material produzido por eles, principalmente no YouTube. Agora para encerrar vou deixar um vídeo genial que eles produziram para divulgar a banda, ao assistir isso eu pensei: “Cara, por que diabos eu não tive essa ideia?”: