segunda-feira, 13 de abril de 2015

3:48 - Conto - Parte 2

Olá amigos! Continuação do nosso conto estilo 'novelinha'. Para quem não leu a primeira parte clique aqui para conferir. É um conto antigo e está exatamente original. Foi um conto muito conhecido na comunidade do falecido Orkut "Contos de Terror".

Confira a continuação e não perca os próximos capítulos porque o bicho vai pegar!

Boooo!

3 – Preparativos para noite

Ir para a casa de Juliane seria muito legal. Fiquei meio receoso claro com as tais experiências que ela disse. Mas eu não acredito em fantasmas. Bastava fingir que acreditava e eu iria me incluir no grupo dela e me aproximar de Juliane. 
Cheguei na classe, Júlio me esperava e disse:

-Ah Garanhão! Ficou o intervalo todo com ela em!
-Ah... Adorei ficar com ela. Vou pra casa dela a noite! – Falei animado.
-Uau! Deu tudo certo mesmo em! E o que vão fazer? 
-Vou pegar um CD na casa dela. Mas vou ficar lá com os amigos dela.
-Ah que ótimo em! 
-É sim, mas vou precisar da sua ajudar cara.
-Você pode me acobertar se eu falar pra minha mãe que vou posar na sua casa?
-Nossa! Mas você vai ficar tanto tempo assim lá?
-Não sei cara. Mas não quero que ela ache que sou uma criança que tem hora pra voltar.
-Tá certo. Pode falar pra sua mãe.

Após a aula, falei com minha mãe. Ela autorizou. Júlio e eu éramos grandes amigos. Pousávamos um na casa do outro em algumas ocasiões mesmo. Então foi tudo sem problema algum. Ele me disse que esperaria na casa dele até que eu voltasse. E então por volta das sete da noite saí de casa. Levei minhas roupas para a casa de Júlio e por lá fiquei até às oito e meia para então sair para a casa de Juliane.


4 - A noite

Cheguei até lá. Ela estava lá fora com alguns amigos. Pela primeira vez recebi um abraço dela. Ela falou após o abraço:

-David! Que bom que você veio. Olha! Deixa-me apresentar: Esse é o Carlos. Essa é a Gina e esse aqui é o Eduardo.

Dei “oi” para eles e entramos na casa dela. Todos rindo muito. Dentro da casa: música alta. Ao entrarmos ela tirou da geladeira uma garrafa de refrigerante sem rótulo com um líquido branco como leite e disse:
-Olha só gente! 
Os amigos dela aplaudiram como se fosse uma peça de teatro. Acho que eles sabiam o que era. Mas fiquei com vergonha de perguntar o que era. Ela pegou copos e colocou um pouco para cada um. Eu bebi. Sem sombra de dúvidas era algo alcoólico. Fiquei até um pouco zonzo depois de beber. Após beber um copo ela disse:
-Vamos assistir um filme? 
Gina então disse:
-Mas e seus pais? Onde estão?
-Foram pra São Paulo! 

Todos comemoraram e aceitaram ir para o quarto dos pais dela.
Fomos pro quarto. Começamos a assistir o filme. Eu só tinha olhos para ela. Mas todos estavam no caminho e não consegui me aproximar dela. O filme passou. Olhei para o celular... Quase meia-noite. Juliane levantou e falou para todos:

-Vamos lá pra cozinha!
Chegamos à cozinha, ela pôs na mesa a bebida e todos beberam. Ela tirou os copos e pegou um copo diferente. E falou:
-Jogo do Copo?

Gina disse:
-Ah Ju... Esse jogo não dá em nada viu. Já fizemos várias vezes e não aconteceu nada.
Eduardo:
-É verdade, até aquele jogo do compasso é totalmente idiota. Bom pelo menos pra gente nunca deu certo.
A cozinha ficou em silêncio. Então Carlos, que aparentava ser o mais quieto disse:
-Vamos procurar na internet!
Fomos para o quarto dela onde havia o computador. Começaram a buscar. Por volta das uma e meia da manhã ainda estávamos procurando alguma experiência pra fazer. Por volta das duas da manhã todos já enjoados de buscar. Juliane disse:
-Ah gente. Que chato. Só tem bobeira na internet relacionado a isso. 
Eu sinalizei que sim para ela com a cabeça. O silêncio pairou no ar. Todos sentados quietos, talvez pela bebida, ou pelo sono. E então Gina disse:
-Pessoal! Já ouviram falar naquela tal de hora proibida?
Eu disse:
-Hora proibida?
Gina:
-Sim... Minha vó que dizia. Existe um momento do dia em que todos os espíritos são liberados de sair por onde quiserem.
Carlos:
-Ah Gina! Desculpa-me. Mas não acredito nisso não. Nunca ouvi falar nisso.
Juliane:
-Legal. Vou procurar aqui.
Gina:
-É Carlos, acho que é bobagem mesmo. Mas que ela me disse isso sim. Era de madrugada. Bem madrugada mesmo rs. E mesmo que tivesse. Eu já varei várias noites e nunca vi nada.
Então Juliane dá um soco na mesa do computador e disse:
-Pessoal! Temos uma nova experiência pra fazer! O jogo das 03:48!


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